quarta-feira, 24 de junho de 2009

Em ritmo de despedida!

Hoje, piquenique no parque de despedida da Cathy, a francesa da viagem para Portugal. Ontem, festa de São João na praia. Antes de ontem, uma grande janta no Restaurante Brasileiro. Semana passada, festinha no apartamento da Maria, a Russa.
Assim foram os últimos dias: em ritmo de despedida! Momentos alegres com uma pitada de tristeza. Algumas das pessoas que conheci sei que não verei mais.
Na janta no restaurante brasileiro conseguimos reunir mais de vinte pessoas, entre elas o Dámaso, um querido e prestativo professor do curso do Direito, colegas do curso de Espanhol, outros amigos de festas, amigos dos amigos. Todos alegres e saboreando a nossa deliciosa culinária. Estou segura que todos aprovaram porque 'mandaram ver'.
Ao som de músicas brasileiras, relembramos momentos e planejamos o futuro. Marcamos para daqui dois anos, no Brasil, o primeiro encontro da turma.
A janta foi divertidíssima. Em vários momentos olhei para aquelas pessoas com a sensação de ter alcançado um dos objetivos dessa viagem: conhecer pessoas queridas, aqueles amigos para levar no coração.
Fiz dois grandes amigos da Alemanha. Eles me fizeram perceber como estava equivocada com relação ao país deles. Eu imagina que todos alemães fossem frios e fechados. Me enganei! Franze e Thomas são duas pessoas preciosas, alegres, divertidos, queridos e amigos. A atitude do Thomas, de trazer uma flor para a Di por causa da morte de sua vó, me tocou muito. Além deles, outra alemã que recordarei é a Simone, com seu jeito mais quietinho mas super atenciosa e querida.
Os italianos não me surpreenderam... são os mais festeiros, falam alto e falam muito. São todos extremamente extrovertidos e alegres.. Dani, Fausta, Sara e Valentino, lembrarei sempre deles com muito carinho.
As gregas também tem uma alegria contagiante. Acredito que seja por causa do clima quente da Grécia. Conheci alguns gregos, mas falo em especial da Lena, uma menina muito querida e amável.
Pierre, o belga que não se conforma que a gente não visitá a Bélgica. Sempre cheio de graça e de piadas... Sentirei saudade de suas 'bromas', ri muito delas. Algumas vezes de verdade, outras vezes só pra não perder o amigo! Da Bélgica não posso deixar de citar Ojeli e Sean que apesar de não ter tido muito contato com eles fora das aulas de espanhol, são pessoas muito legais.
As francesas, Lina e Cathy são duas figuras. Lina, em especial, é uma coisa fora do sério, tá sempre rindo, mexendo com os outros... Cathy sempre interessada nas coisas, adora a América Latina e achou o Gustavo lindo!
Loick e Anziz, um caribenho e outro africano. Ambos moram na França e são duas paixões de pessoas. De Anziz posso falar com mais propriedade porque era nosso colega e tivemos mais contato. Para melhor defini-lo digo que tem um coração do tamanho do mundo. Recordo-me do episódio em que não os deixaram entrar em um bar porque eram negros e nem assim o vi brabo. Lembrarei sempre do seu jeito gracioso de falar, sempre rindo e de bem com a vida! Loick que no começo era fechado, calado, com o tempo se abriu e mostrou seu lado brincalhão.
Além dessas pessoas encantadoras de vários lugares do mundo, estarão em meu coração as meninas espanholas, especialmente Ida, nossa querida companheira de apartamento. Ida, que agora está de volta vivendo com a gente, é uma garota especial, seu jeito único, sua bagunça única. Com ela aprendi a ter paciência ao ver tudo fora do lugar, entendi que não deixava de fazer as coisas por preguiça, mas sim por esquecimento. Sentirei muita saudade dela apesar de sempre acordar com seus gritos ou barulhos. Ida, assim como suas amigas, são muito divertidas. São sempre simpáticas e amáveis com a gente. De todas, as que mais me aproximei foram Carmem, Maria, Judith, Sofia e Marta.
Todas esses amigos e talvez alguns que tenha esquecido estão na lista das coisas boas que aconteceram nesse tempo que vivi na Europa. “Echaré mucho de menos todos!”

Festa de São João, sem quentão mas com fogueira!


Botellon de San Juan”, assim é conhecida a festa de São João aqui em Valladolid. Botellon é o aumentativo de Botella, que significa garrafa. Já nas ruas você entende o nome da festa, todos vão para lá com muitas garrafas de bebida. A festa foi na “praia” e quem dizia que haveria muitas pessoas estava certo. Haviam muitíssimas pessoas, tendas de comidas, vários palcos com músicos e a grande fogueira. Haviam fogueiras menores, também, feita pelos grupos de pessoas. Muitos jovens, todos com suas botellas.
Apesar da grande muvuca, conseguimos encontrar várias pessoas e logo estávamos num grupo de umas 30 pessoas, alguns eu não conhecia, a maioria eram Erasmus e as amigas da Ida.
Ontem foi praticamente uma festa de despedida para muitos. Estamos todos em clima de despedida, alguns já foram embora, outros irão nos próximos dias!!
A festa tinha um único propósito: ficar muito bêbado. Todos estavam bem preparados para isso. Eu não consegui entrar muito no clima de ficar bêbada, tomei uns copos de Sangria, conversei com as pessoas, dei adeus para Sean e Carlos, ri com Ida, mas não fiquei como praticamente todos que estavam lá. Mesmo não tendo alcançado o objetivo da festa, me diverti.
Ah, também há um ritual que diz que deve-se jogar na fogueira uma coisa ruim, que você viveu e não quer que se repita. Você escreve num papel, dobrá-lo por três vezes, joga na fogueira e pula sobre ela (nº ímpar de vezes).
Um resumo, só para deixar aqui registrada a festa de São João!!
Beijos

quarta-feira, 17 de junho de 2009

S A U D A D E, tchê!

Últimos dias na Espanha. Últimos dias antes de começar a grande trip de quase um mês Europa a fora. Dia 29 começarei uma grande viagem por sete países do continente Europeu. Começando por Londres, passando por Holanda, França, Alemanha, Itália, República Checa e por fim Hungria. Ao longo de 28 dias conhecerei lugares que sempre sonhei, principalmente Paris e Itália... Em Veneza pensarei muito em minha mãe, já que a primeira vez que ouvi falar dessa cidade foi ela me dizendo que queria me levar lá um dia. Vou conhecer sem ela, mas um dia voltaremos juntas, né mãe?
Bom, voltando aos últimos dias em terra espanhola, digo os últimos porque depois, quando eu voltar pra cá, nos poucos dias que ficarei, serão organizando tudo para a viagem de volta, descansando e comprando as últimas lembrancinhas... Considero esses os últimos dias porque são os últimos na companhia dos amigos/as daqui, são os últimos estudando e aproveitando a cidade. São os últimos do intercâmbio, depois é viajar e voltar para o Brasil!
Meu coração tá apertado, meus sentimentos estão a milhão. Uma mistura de tristeza, alegria, apreensividade. Quero voltar logo, mas fico triste ao pensar na despedida. Quero voltar e fico triste por querer tanto voltar.
Ontem conversei com uma garota na rua, essas que eu a gente troca umas palavras e depois nunca mais vê, ela é do Canadá e estava muito triste porque está indo embora. Eu também queria sentir isso. Mas na verdade é que quero muito ir embora daqui... Não aproveitei 100% do que a Espanha me proporcionou, mas fiz coisas legais que levarei pra sempre comigo. Talvez pudesse ter aproveitado mais, feito mais festas, saído mais, sentido menos saudade do Brasil e das pessoas que lá estão...Não estou arrependida, fiz o que tive vontade de fazer e aquilo que não tive vontade, não fiz. Não quero fazer uma avaliação, agora, dessa experiência. Deixarei isso pra depois. Agora só está sendo um desabafo após um dia melancólico.
É.. é essa tal de saudade batendo forte!!.

domingo, 14 de junho de 2009

sushi + feijão!

Outro dia fizemos uma jantinha em nosso apartamento. O cardápio foi sushi e feijão. O motivo foi a despedida das japonesas, Kaori e Sayori, e também para provarmos o sushi e elas o feijão brasileiro.
Convidamos algumas pessoas, mas a maioria disse que não poderia vir, um tinha que estudar, outro tinha um encontro, outra estava viajando... Mas no final todos apareceram!!
As japonesas chegaram. Elas são umas fofas! Elas sempre falam “ooooo” ou “aaaaa” depois de alguma informação inédita, ou nem tanto.
Elas chegaram cheias de sacolas. Dentro havia sardinha crú, salmão crú, presunto, tirinhas de alguma coisa feito de ovo, milho, atum, alface, salsicha de caranguejo e as folhas de alga para enrolar. Nós tínhamos feito feijão e arroz. Ambos tinham queimado um pouquinho mas a sorte é que não pegou o gosto do queimado!!
Provei meu primeiro sushi. É gostoso, mas aquele papel de alga tinha um cheiro mt forte de mar e era elástico, grudava na boca... Mas, tirando isso, era bom!!
A campainha toca, era o Thomas, passando só pra dar um oi e provar os pratos da noite.
Logo depois, a campainha toca novamente. Agora era o Loick e o Anziz. E por último apareceu Franze e seu namorado.
A jantinha foi bem divertida, ficamos relembrando momentos, batendo fotografias....
Presenteamos eles com uma fitinha do Bom-Fim. E as japonesas reagiram com “ooooo” e muitas fotos!! ehehe
No fim dessa noite, depois de me despedir pra sempre (ou não) das queridas amigas do Japão, senti um aperto no coração. É uma mistura de sensações muito incrível essa história de fazer um intercâmbio. Ao mesmo tempo que estou contando os dias para voltar ao Brasil, que sinto muita saudades dos meus pais, do Gustavo, das minhas amigas, sinto um aperto no coração em pensar que não verei mais essas pessoas tão queridas. E também uma pontinha de arrependimento de não ter aproveitado mais elas.
Lembrarei sempre do dia em que a Sayori falou para a professora na Classe de Espanhol que encontrou as brasileiras 'borrachas' na rua.. Lembrarei sempre dos planos da Kaori: ela sabe o ano que vai casar, o ano que vai ter filhos, o ano que vai deixar de trabalhar... hehe
Essa foi a primeira despedida. Nos próximos 14 dias terão muitas mais... =/

Sevilla! OLÉ!!!

A tão esperada viagem para Sevilla começou com chuva!! Fomos de trem de Málaga até Sevilla, pelo caminho lindos e enormes campos de girassóis. Chegamos em Sevilla e o tempo era pra chuva. Deixamos as coisas no albergue, por sinal um lugarzinho bem aconchegante. Fomos almoçar num restaurante chamado 'sopa de ganso' heheheh.

Começamos nosso passeio pela Plaza España, que fica ao lado do Parque de Maria Luiza. Os dois são muito lindos, mas o que mais me impressionou foi a Praça Espanha, é lindíssima! Já havia visto ela num livro (tínhamos um livro com dicas e tudo mais), mas ao vivo ela é mais bonita ainda. Deu tempo de conhecer ela antes da chuva começar a cair. Corremos até um coberto e lá ficamos por mais ou menos uma hora. Estávamos tristes porque a previsão era de chuva mesmo, mas depois o tempo abriu e o segundo dia foi de sol.




Dentro do Parque tinha também a Plaza América e o Museu de Artes e Costumes Populares de Sevilla. Depois, com a chuva ainda ameaçando cair, caminhamos pela beira do Rio Guadalquivir até o Museu de Belas Artes de Sevilla, que estava fechando (não foi possível entrar). Fomos, então, até a antiga Estação de Córdoba que, atualmente é um centro comercial. Lá comemos montaditos por 1 euro. São pequenos bocadilhos (sanduíches) bem saborosos. Já havíamos provados eles em Madrid.

Depois disso fomos para o Bairro Triana, que fica do outro lado do Rio. O bairro estava enfeitado para receber a “Santa Triana de su esperanza”. Haviam muitas pessoas pelas ruas, as casas tinham bandeiras nas sacadas, as ruas decoradas esperando a chegada da Santa que sairia da Catedral. Ficamos por lá até mais de Meia-noite, mas a santa estava atrasada!! No caminho de volta para o albergue, muitíssimas pessoas pelas ruas. As espertas se enfiaram justo na rua por onde a Santa estava passando. Foi difícil sair dela...

No segundo dia, acordamos cedo, o dia estava bonito. Não estava chovendo, mas também não estava aquele clima agradável que se espera do sul da Espanha em junho...
Começamos o dia conhecendo o Real Alcazar. Construída em 1364 para ser a residência do Rei dentro dos velhos palácios almohades. Dentre as magnificas salas e lindos jardins, destaco o “Baños de Doña María de Padilha”, um estanque subterrâneo com arcos, onde a lenda conta que era usado pela amante do Rei. O Real Alcazar é realmente lindo, os elementos artísticos muçulmanos se misturam com os góticos, renascentistas e barrocos adicionados pelos Reis cristãos. Para conhecer todo o palácio e seus grandes jardins seria necessário, tranqüilamente, um dia. Nós vimos em umas duas horas porque a lista de lugares para conhecer era grande.


Depois fomos até a Torre de Ouro, situada na margem do Rio. Há várias hipóteses para a torre se chamar assim, entre elas está a de que ali se descarregava o ouro 'trazido' da América. Foi uma torre construída em 1220 como última fortificação da muralha de Alcázar, para defender o porto.

Fomos no Museu de Belas Artes, ele estava aberto e cheio de obras lindíssimas que retratavam diversos momentos históricos.

Continuamos o dia conhecendo a gigantesca Catedral de Sevilla. Construída ao lado da Giralda (o que ficou da Mesquita Almohade ali existente), é o maior templo gótico do mundo.
Subimos 35 rampas até chegar ao topo da Giralda. A vista de lá é muito bonita.



Depois de conhecer todos esses lugares, passamos rapidinho pelo albergue só para trocar de roupa e comer alguma coisa e fomos conhecer o lendário Bairro Santa Cruz. Esse bairro é famoso por suas estreitas ruas, cheias de histórias e dizeres nas paredes. Também é conhecido pela agitada vida noturna e o famoso 'sair de tapas' que é sair com os amigos para beber e comer alguma pequena porção (as tapas). Foi o que fomos fazer lá, conhecer o bairro, sair da tapas e assistir uma apresentação de flamenco. Ah, também fomos conhecer, segundo nosso livro de dicas, o pátio mais bonito da cidade, localizado dentro do Hospital de los Venerables. O pátio era bonitinho, sim, mas aí pra ser o mais bonito de Sevilla, estava longe...

Terminamos a noite apreciando uma apresentação de Flamenco e tomando Sangria.

No último dia em Sevilla, antes de pegar o ônibus de volta, fomos conhecer o bairro da Macarena. Fomos na Basílica de Macarena, que é a virgem mais querida dos Sevillanos. A virgem está num altar todo dourado, muito lindo! Pelo caminho passamos por várias igrejas, algumas abandonadas, outras pouco cuidadas.

Assim foram os três dias nessa encantadora cidade, repleta de cultura. Ah, não posso deixar de dizer que foi em Andalucía que nasceram os costumes típicos da Espanha, como as touradas e o flamenco. Andalucía também é conhecida por ter festa todo dia, é como se fosse o nosso nordeste na Espanha!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Costa do Sol - Andalucía - Espanha!

Essa viagem começou com o coração saindo pela boca, a célebre frase “mais sorte que juízo” mais uma vez se encaixa perfeitamente. Passagens compradas de Valladolid para Madrid às 19:30. Chegamos na rodoviária às 19:37. Sorte, minha e da Raquel, é que a Di conseguiu chegar um pouco antes e segurou o motorista, que estava muito bravo. Só para justificar nosso atraso o trânsito estava um caos! Passado o susto, já dentro do ônibus, fomos até Madrid! Em Madrid pegamos outro ônibus até Fuengerola, uma praia no sul da Espanha. Chegamos lá às 6 horas da manhã, esperamos um pouco até a Fé chegar.

Fé é a proprietária do piso que alugamos, uma senhora de aparentemente 57 anos, que mora sozinha num kit-net, adora falar e costuma repetir e repetir novamente o que fala. Além de falar muito, fala o que pensa. Legal falar o que pensamos, mas ela chega a ser inconveniente algumas vezes. Sorte que nós não dávamos muita bola. No fundo ela é uma pessoa muito querida, mostrou-se preocupada com a gente!

No primeiro dia em Fuengerola, Fé nos levou conhecer Mijas pueblo. Mijas é outra cidade mas é junto com Fuengerola. Nesse povoado, situado em cima de um morro, muito turístico, as atrações são as casinhas brancas e os burros-taxis... Fomos num mirador onde é possível avistar o estreito de Gibraltar. Nós não vimos porque o tempo estava fechado! Para terminar nosso passeio por Mijas assistimos uma apresentação de Flamenco na praça.

Depois a Fé nos 'largou' no centro de Fuengerola (ou será que era de Mijas?) e por lá ficamos. Saboreamos um peixinho frito e fomos pra praia. Praia aqui é para dormir! Hehehe A água do mar mediterrâneo é lindíssima, azul, cristalina, porém é gelada! Depois de dormir por mais de uma hora nas areias da praia sob o sol escaldante, acordei um pouco queimada. Ninguém mandou esquecer o protetor em casa!
Fomos encontrar a Fé, que estava com sua filha e seus dois netos. Ficamos um tempo numa praça. O neto mais novo se chama Raul e tem 4 anos, uma criança muito linda! Brinquei como ele e a saudade de ter uma criança por perto só aumentou.. como eles são preciosos!
Depois fomos na casa da outra filha da Fé. A Fé tem uma preferência escancarada por uma das filhas, por essa que fomos na casa. Ela falou várias vezes mal da outra e bem dessa.
Voltamos para a sua casa, jantamos e fomos dormir. Ah, na casa dela tem um daqueles relógios de parede que fazem barulho (vulgo cucos). O problema que o da Fé era um cuco que a cada 15 minutos fazia um escândalo. Sim, dormimos junto com esse relógio barulhento!

No segundo dia saímos para fazer turismo com a Fé. Começamos por Antequera, uma cidade perto de Fuengerola/Mijas. Lá conhecemos uma igreja, vimos uma pedra que tem a forma de um índio (índio americano). Nada muito interessante. O melhor veio depois: fomos até um lugar que segundo a Fé só existem dois no mundo, este e outro na Rússia. Na subida até lá o carro da Fé começou a perder as poucas forças que tinha. Precisamos parar. Não era mais possível continuar a subir. Então pedimos carona e subimos. Chegamos em “Torcal de Antequera”, que é um sítio geológico cheio de pedras que foram esculpidas pela natureza, formando uma singular paisagem!
Depois disso passamos por Benalmádena, um lugar hiper turístico, cheio de ingleses. A viagem de volta foi apreensiva, a Fé faz muitas barbeiragens, troca de pista sem olhar, não troca as marchas.... que pavor! E a gente dando vários pitacos. Foi engraçado!
Na noite fizemos a Fé fez um churrasco para a gente, bem apetitoso!

No terceiro dia fomos para Málaga! Acordamos cedo e ouvindo reclamações da Fé porque estávamos atrasadas, isso que nem íamos com ela e sim de de ônibus. Que bom passar um dia longe da Fé! Ela cansa um pouco...
Em Málaga conhecemos a Catedral, a Casa Picasso, o Museu de Arte Flamenca, ruínas de um teatro Romano, Alcazaba, Castelo de Gilbrafaro, Plaza de Toros e a praia. Tudo isso em 8 horas.
O Alcazaba já nós é muito familiar, por ser uma construção árabe, ou seja, muito parecido com o que vimos em Marrocos. O Castelo de Gilbrafaro está em cima de uma montanha, a vista era linda. Na Praça de Toros haviam vários meninos aprendendo a ser toureiro. E haviam os que fingiam ser o touro. Era engraçado porque eles faziam, inclusive, as caras e poses. Falando em toureiros, provavelmente eu não vá ver uma tourada aqui. Até tinha uma pontinha de vontade por fazer parte da cultura, apesar saber que não ia gostar de ver maltratarem e matarem o pobre do touro, mas são muito caras. Então, não verei! Mas passa algumas pela Televisão, quem sabe até eu ir embora, assista uma...


Em Fuengerola encontramos um bar muito a nossa cara, chamado 'O Paraguaio'. Um lugarzinho pequeno, com cerveja barato e música boa! Fomos lá todos os dias, antes de voltarmos pra casa da Fé. Já estávamos clientes da casa hehehe... No último dia, a atendente até colocou música brasileira para a gente. Escutamos Bruno e Marrone e outros sertanejos.

Na última noite na casa da Fé fomos presenteadas por várias coisas antigas dela. Foi uma briga pra dividir os postais hehehe, já o vestido de ceda vermelho ninguém quis!!
Assim foram os três dias pela Costa do Sol, como é chamada a região costeira de Málaga, em Andalucía – Espanha!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Barcelona!

Depois de uma viagem de 10 horas de trem cheguei nesta cidade cheia de encantos.
No dia anterior o time do Barcelona havia ganhado a Liga dos Campeões e a cidade estava em festa, muitos torcedores usavam camiseta, manta ou alguma coisa do time. Estava tendo a recepção dos jogadores nas ruas, mas quando chegamos já havia acabado.

Nosso albergue estava um pouco longe, fomos de metro até ele. O albergue era bonzinho... No começo cheirava a hospital, depois acostumou. Ainda acho que lá era um hospital porque além do cheiro tinha muito semelhança com um. Também era muito ruidoso. Barulhos dos quatro lados!! Mas o café da manhã e o banho eram bons!!

Ao longo dos três dias passeamos por muitos pontos turísticos. Conhecemos algumas obras de Gaudi: Sagrada Família, Casa Batlló, Parque Güell e a La Pedrera. Gaudi era um pouco extravagante, misturava cores e formas. Tinha idéias muito arrojadas e modernas para a sua época. As construções são verdadeiras obras de arte! Lindíssimas!
Infelizmente não foi possível entrar em nenhuma delas porque eram absurdamente caras! Quem sabe numa próxima...

Além das maravilhas de Gaudi, conhecemos o Monte Juic, o Palácio da Música, Torre Agbar, o Estádio do Barcelona, subimos no mirador Colón (Colombo) e a Rambla.

Rambla é uma rua muito famosa de Barcelona. Com árvores nos dois lados é cheia de atrações. Lojas, flores, pessoas vestidas de coisas inusitadas em troca de moedas, restaurantes, músicos e muitos turistas fazem da Rambla uma charmosa rua.

Barcelona estava cheia de brasileiros. Ouvíamos alguém falando português a cada esquina. Muitos turistas, mas também bastante moradores.

Fomos passar a última tarde em Barcelona na praia. Na areia havia muitas pessoas e várias mulheres de top tes. O sol estava quente mas havia um vento frio. Apesar do barulho, dos vendedores ambulantes gritando, consegui dar uma cochilada. O mar mediterrâneo de Barcelona é lindo, a água era azul, uma pena que estava tão gelada... só foi possível molhar os pés!

A viagem de volta foi tranqüila. O trem saiu de Barcelona às 22:00 e chegou em Valladolid às 08:00. O legal é que era trem com camas. Na cabine haviam 6 camas: três de um lado e três do outro. No começo parecia sufocante, mas depois acostumou e dormi a viagem toda (ou melhor, quase toda)!

Barcelona não parece uma cidade espanhola. Ou as que eu conheci até agora é que não são cidades espanholas?! Não sei, mas que Barcelona é muito diferente das outras, é!
A cidade tem um clima jovial, é multicolor, há muitas árvores e alegria pelas ruas. E também muitíssimos turistas!
Algumas fotinhos: 1. Parque Güell; 2. Sagrada Família (em obras) e 3. La Pedrera.

Com vocês: Marrakech. Produção: Diane, Raquel e Thamara!

Resolvi postar um vídeo para vocês terem um idéia de como é Marrakech. Sei que mesmo eu tentando descrever não é possível imaginar como é a muvuca das ruas!!

Esse vídeo foi feito na nossa última noite em Marrakech. Ele está um tanto amador, desculpem-nos pelas má qualidade, mas o que importa é o conteúdo! hehehe

Ah, e ele está sem final porque naquela hora o cara da apresentação quis cobrar por eu estar filmando, então tive que desligar a câmara!!